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CotidianoFinanças

Violência Patrimonial

Publicado 2 de outubro de 2025 11 minutos de leitura
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Violência patrimonial: como identificar, se proteger e buscar apoio

O que é violência patrimonial

A violência patrimonial é uma forma de abuso que muitas vezes passa despercebida, mas causa impactos profundos na vida de quem a sofre. Ela acontece quando alguém tenta controlar, roubar ou restringir o acesso de outra pessoa aos seus bens, documentos, pensão ou aposentadoria. Para os idosos, esse tipo de violência é ainda mais delicado, pois pode vir de pessoas próximas, como familiares ou cuidadores, tornando a situação difícil de identificar e denunciar.

Muitas vezes, o idoso se vê diante de uma privação do uso de bens que conquistou ao longo da vida. Isso pode significar não ter acesso ao próprio cartão bancário, não poder vender um imóvel em seu nome ou até ser impedido de usar joias ou objetos pessoais. A consequência é a perda de autonomia e dignidade.

Sinais de violência patrimonial no dia a dia

Reconhecer os sinais é o primeiro passo para quebrar o ciclo de abusos. Muitas vezes, o idoso pode achar que certas situações são “normais” dentro da família, mas não são. Alguns sinais incluem:

  • Alguém exigir que o idoso assine documentos sem explicar claramente o conteúdo.
  • Restrição ao acesso de cartões, senhas bancárias e extratos.
  • Venda de bens sem o consentimento do dono.
  • Controle sobre a aposentadoria ou pensão sem transparência.
  • Proibição de usar objetos pessoais, como roupas, joias ou eletrodomésticos.

Se você já vivenciou ou conhece alguém em situação parecida, fique atento. Essa forma de abuso é silenciosa, mas extremamente nociva.

Como a privação do uso de bens afeta a saúde emocional

A privação do uso de bens não impacta apenas o bolso. Ela mina a autoestima e a sensação de pertencimento. Imagine não poder decidir sobre a própria casa ou não ter acesso ao seu dinheiro depois de anos de trabalho. Isso gera tristeza, ansiedade e até depressão.

Além disso, o idoso pode se sentir um peso para a família, acreditando que não tem mais direito de opinar sobre suas próprias escolhas. Esse sentimento de impotência compromete a saúde mental e física, favorecendo doenças relacionadas ao estresse.

Por isso, é tão importante discutir esse tema com clareza e buscar medidas de proteção.

A importância do acompanhamento profissional

O acompanhamento profissional é uma das ferramentas mais eficazes contra a violência patrimonial. Advogados especializados, psicólogos e assistentes sociais podem orientar o idoso e sua família sobre como agir.

Um advogado, por exemplo, pode revisar documentos e contratos, evitando fraudes. Já um psicólogo pode ajudar a fortalecer a autoestima do idoso e dar suporte emocional durante o processo de denúncia ou recuperação da autonomia. Assistentes sociais, por sua vez, podem indicar serviços públicos de apoio.

Buscar ajuda não é sinal de fraqueza, mas sim de coragem e cuidado com a própria vida.

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Como prevenir a violência patrimonial

Existem medidas práticas que podem ser adotadas para reduzir os riscos de abusos. Confira algumas delas:

  • Organizar documentos: mantenha-os em local seguro, preferencialmente com cópias digitalizadas.
  • Não assinar papéis sem ler: peça ajuda de alguém de confiança ou de um advogado antes de assinar contratos.
  • Cuidar das senhas: evite compartilhá-las e altere-as periodicamente.
  • Manter uma rede de apoio: amigos, vizinhos e profissionais podem servir como suporte em situações de risco.
  • Consultar serviços de proteção: disque 100 (Disque Direitos Humanos) e a Defensoria Pública oferecem orientações gratuitas.

Esses cuidados fortalecem a autonomia e protegem o idoso de situações de abuso.

O papel da família e da comunidade

A família tem um papel central na prevenção da violência patrimonial, mas nem sempre é fonte de proteção. Quando o problema acontece dentro de casa, torna-se ainda mais difícil. Por isso, a comunidade também precisa estar atenta.

Vizinhos, líderes religiosos, associações de bairro e grupos de convivência da terceira idade podem ajudar a identificar sinais de abuso e incentivar a denúncia. Criar uma rede de solidariedade é fundamental para proteger os idosos e preservar seus direitos.

Exemplos práticos de situações comuns

Para deixar o tema mais claro, veja alguns exemplos práticos que podem caracterizar violência patrimonial:

  • Um filho que exige que o pai transfira a casa para seu nome, mesmo contra a vontade do idoso.
  • Uma cuidadora que usa o cartão de crédito do idoso para compras pessoais.
  • Um neto que retira dinheiro da conta do avô sem autorização.
  • Impedir que o idoso utilize a própria casa ou bens sob o argumento de “protegê-lo”.

Essas situações são mais comuns do que parecem, mas podem ser evitadas com informação e vigilância.

Recursos disponíveis para proteção

Felizmente, existem leis e serviços disponíveis para combater a violência patrimonial. O Estatuto do Idoso garante proteção legal, e órgãos como a Defensoria Pública e o Ministério Público oferecem suporte gratuito.

Além disso, organizações como o Disque 100 e o CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social) estão preparados para atender denúncias. Sites oficiais, como o do Ministério dos Direitos Humanos (https://www.gov.br/mdh), também disponibilizam informações úteis.

Buscar esses recursos pode ser o primeiro passo para retomar o controle sobre os bens e a vida.

Idosos têm o direito de decidir sobre seus bens, e isso precisa ser respeitado. Buscar acompanhamento profissional é um investimento na própria segurança e bem-estar.

A violência patrimonial é silenciosa, mas extremamente prejudicial. Ela não afeta apenas o patrimônio material, mas a dignidade e a saúde emocional do idoso. A privação do uso de bens retira autonomia, mas pode ser combatida com informação, prevenção e apoio profissional.

Se você conhece alguém nessa situação, incentive o diálogo, busque ajuda legal e denuncie. Juntos, podemos construir uma sociedade mais justa e protetora para todos.

Perguntas

  • Você já conheceu alguém que sofreu violência patrimonial?
  • Quais medidas de proteção você considera mais eficazes no dia a dia?
  • Como a família e a comunidade podem se unir para prevenir esse tipo de violência?

Deixe sua opinião nos comentários, sua participação é muito importante!

FAQ sobre violência patrimonial

O que é violência patrimonial?
É quando alguém controla, rouba ou restringe o acesso de uma pessoa aos seus bens, documentos, pensão ou aposentadoria.

Como identificar sinais de violência patrimonial?
Fique atento a restrições no uso de cartões, documentos assinados sem explicação e impedimentos de acesso a bens pessoais.

O que fazer em caso de violência patrimonial?
Procure ajuda de um advogado, acione a Defensoria Pública e denuncie no Disque 100.

A violência patrimonial é crime?
Sim. O Estatuto do Idoso prevê punições legais para quem pratica esse tipo de abuso.

É importante buscar acompanhamento profissional?
Sim, advogados, psicólogos e assistentes sociais podem oferecer suporte legal e emocional indispensável.

 

TIC

Imagem: Freepik

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