O folclore faz parte da nossa identidade cultural, e na terceira idade, ele ganha um significado ainda mais especial. Ao longo dos anos, muitas das tradições, lendas e costumes folclóricos foram transmitidos de geração em geração, e os idosos desempenham um papel fundamental nessa preservação.
Na terceira idade, as memórias e experiências acumuladas ao longo da vida se tornam verdadeiros tesouros, e compartilhar essas histórias é uma maneira poderosa de manter o folclore vivo. Contar histórias sobre o Saci-Pererê, a Mula sem Cabeça, ou cantar cantigas de roda são formas de manter a cultura popular presente no cotidiano, passando esses conhecimentos para as novas gerações.
Além disso, o envolvimento com o folclore pode trazer inúmeros benefícios para a saúde e o bem-estar dos idosos. Participar de grupos de dança folclórica, rodas de conversa sobre lendas regionais ou até mesmo projetos de artesanato tradicional ajuda a fortalecer laços sociais, estimular a memória e manter o corpo e a mente ativos.
O folclore não é apenas uma recordação do passado, mas uma celebração contínua das nossas origens. Na terceira idade, resgatar e valorizar essas tradições é uma maneira de reafirmar nossa identidade cultural e de enriquecer a vida com histórias, músicas e símbolos que carregam o peso do tempo e da sabedoria.
Portanto, a conexão entre folclore e terceira idade é uma via de mão dupla: os idosos preservam e revitalizam o folclore, enquanto o folclore oferece uma fonte inesgotável de alegria, aprendizado e pertencimento. Celebrar nossas raízes é, sem dúvida, uma das formas mais ricas de viver bem essa fase da vida.
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