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CrônicaRenata Oliva

Marcado para Morrer

Publicado 16 de novembro de 2024 6 minutos de leitura
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Meu filho precisava entregar o apartamento pintado e eu indiquei um pintor, conhecido de todo mundo da vila onde eu morava. Ele era meio atrapalhado, mas o serviço era bom e ele estava sempre de bom humor.

Na segunda-feira, ele foi cedo para o apartamento. Nesse dia, estando no estacionamento do clube com minha neta de quatro anos no banco de trás, recebi um telefonema e ouvi uma voz gritando:

– Dona Renata, Dona Renata, eles vão me matar! Vão me matar!

Vi que o número era do pintor. Fiquei agoniada, porque o telefone tocava e desligava e quando eu retornava , dava caixa postal. Imagino que fosse por eu estar no subsolo. Liguei para o prédio e falei com o zelador Beto e, muito preocupada, pedi para ele ver o que estava acontecendo no apartamento. Logo depois ele me ligou, dizendo que o pintor estava trancado lá dentro, ameaçando pular pela janela! A situação estava dramática. Com medo de que ele pulasse decidi chamar o Corpo de Bombeiros.  Mas o zelador Beto disse-me que os bombeiros já tinham sido chamados e deviam estar chegando. Aí fui correndo para a casa da minha filha devolver minha neta, que ainda estava sentada, seríssima, na cadeirinha do banco de trás, ouvindo essa loucura toda.

Aí recebi uma ligação do zelador Beto pedindo uma cópia da chave do apartamento. Fui correndo pegar a chave e já estava indo para o prédio, mas fiquei parada no trânsito infernal do final de tarde. Nisto recebo outra chamada do zelador, contando que os bombeiros já haviam arrombado a porta, agarrado o pintor que estava na beira da janela e estavam levando-o para um hospital.

E minha mãe, que estava na casa de uma amiga, num prédio em frente, e não podia sair? Não é que o quarteirão estava todo fechado com carros de Bombeiros, carros de Polícia, ambulâncias e uma gentarada observando os acontecimentos?

Sabendo que o pintor já estava a salvo, e que a chave não era mais necessária, visto que a porta tinha sido arrombada, voltei para casa, tomei um banho, 3 gotas de Rivotril e fui dormir.

No dia seguinte, fui cedinho ao prédio para ver se estavam precisando de alguma coisa, mas fui impedida de entrar no apartamento e eu precisava entrar, até porque eu queria, necessitava, ver os estragos da porta, que teria que ser consertada. Eu tinha que esperar a vistoria dos bombeiros e da polícia ser feita no local do fato ocorrido.

A síndica havia ordenado que eu me livrasse do carro do pintor, apesar de estar estacionado na vaga do apartamento. Resolvi tirar o carro, para não criar caso. Afinal a confusão já estava pra lá de Bagdá! O carro era uma sucata! Não consegui abrir a porta da frente e muito menos dar a partida! Resolvi, então, ligar para o celular do pintor, imaginando que um parente ou amigo fosse atender. Iria pedir que alguém fosse tirar o carro de lá. O zelador, que queria ouvir a conversa, estava junto comigo, na entrada do prédio.

Dois dias tiraram o automóvel depois dos procedimentos de praxe e o apartamento foi liberado. Devolvemos o apartamento arrumado, como se nada tivesse acontecido.

E não é que a síndica entrou com uma ação contra meu filho por “distúrbio da ordem”?

 

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Leia outras crônicas de Renata Oliva → Crônicas de Renata Oliva

Renata Oliva
Blogueira
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