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CrônicaZé Bicudo

Iza

Publicado 16 de maio de 2018 10 minutos de leitura
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Ao longo de nossas vidas ouvimos estórias saborosas de pessoas que parecem que tem um imã para se envolver em situações hilárias e depois as contam com muito bom humor.

Assim contarei três situações vividas pela Iza, que é uma das pessoas mais bem-humoradas que conheço. Ela há mais de 60 anos é a maior amiga da Silvia, minha irmã. Soma-se ao fato de nossos pais terem sido colegas no Ginásio, foram os maiores amigos ao longo da vida e assim acho que somos quase irmãos.

Estes episódios chamei de: Inocência, Amizade e Boca Grande.

Inocência

Ela tinha uns 13 anos e estava estudando na casa de uma colega e numa certa hora ocorreu o seguinte diálogo:

A Iza: preciso ir ao banheiro, onde é?

A colega: o lavabo que fica aqui ao lado

Quando a Iza estava indo para o lavabo a colega disse:
Acho que é melhor você não usar o lavabo e ir ao banheiro lá em cima

A Iza: porque?

A colega: porque o meu avô costuma escarrar no lavabo e deixa cheiro desagradável

E a Iza perguntou: mas ele não é casado?

A colega: sim, mas porque?

E a Iza soltou esta “pérola”:
– Bem neste caso ele deveria escarrar na sua avó!

Óbvio que sua colega riu e muito, pois com a sua inocência a Iza trocou o material que o avô expectorava regularmente no lavabo pela boca por outro também expectorado por outro órgão!

Amizade

A casa da Iza nos anos 60 e 70 era O ponto de encontro no bairro do Alto de Pinheiros. Sempre que você ia lá, tinha gente. Era algo parecido com um filme do Indiana Jones, onde sempre existe movimento. Na época ela tinha uns 20 anos e estudava no Mackenzie. Tocaram a campainha e ela foi atender. Era uma colega da Faculdade que havia ido à sua casa para lhe um presente de Natal. Ela a fez entrar e lá a colega lhe deu o presente. Ela abriu e era um perfume. Como é hábito quando se recebe um perfume, ela abriu, cheirou, agradeceu e após fechar a tampa, colocou-o sobre uma mesa e começaram a conversar. Como no “Indiana Jones” onde a movimentação nunca cessa, logo a seguir chegaram dois amigos. A Iza os apresentou e começaram a conversar. Um deles viu o perfume e sem perguntar pegou o frasco, tirou a tampa, cheirou e disse: “Iza este perfume é de puta!”. Imediatamente muito brava ela disse: “este perfume é meu e eu gosto muito”! Lógico que nesta hora a colega que havia dado o perfume ficou completamente sem graça. Mas a coisa não parou aí. O outro amigo querendo emitir sua opinião abalizada sobre o odor pegou o frasco, cheirou e deu o seu laudo definitivo: “Iza só puta usa um perfume destes!”. Nesta hora furiosa levantou e muito brava disse: “Eu adoro este perfume. É o meu preferido!”. Nesta a tal colega baixinho dizia para a Iza: “Por favor, não diga que fui eu que dei………eu juro te trago outro!” enquanto a Iza continuava a defender junto aos seus amigos o seu amor por aquela fragrância. Não me recordo o fim da história e nem sei a tal colega deu ou não outro perfume, mas convenhamos que a cena se por um lado foi constrangedora e engraçada, a Iza fez tudo para defender sua amiga, não a entregando, apesar de concordar com a opinião dos dois rapazes que o perfume era pavoroso!

Boca Grande

Ela tinha uns 30 anos e trabalhava em um grande hotel de São Paulo como tradutora de Inglês para os hóspedes estrangeiros.

Acontece que por ter “boca grande” no preenchimento da ficha de admissão informou que também falava alemão quando na verdade ela tinha tido umas quinze aulas e mal sabia pedir uma refeição em neste idioma. Certo tempo após ela ser admitida o hotel teve um aumento volume considerável de hóspedes e ela estava sempre muito ocupada. Na mesma época houve um aumento de hóspedes alemães e resolveram contratar um tradutor exclusivo para eles. Ela foi chamada pelo gerente que lhe comunicou a decisão e que lhe pediu para que o ajudasse entrevistando o candidato ao cargo, logicamente em alemão. Ela ficou apavorada e chegando em casa, ligou para a sua professora de alemão pedindo algumas frases básicas, do tipo: “porque você resolveu a aprender alemão?”; “como você encara trabalhar num hotel como tradutor?” e outras mais. Dias após foi chamada pelo gerente para fazer a tal entrevista. Entrando na sala foi apresentada ao candidato que teria que avaliar. Sentaram-se e ela fez a primeira pergunta e o rapaz disparou a falar. Não entendendo nem 1% do que ele dizia, quando ele parava para tomar folego, ela para demonstrar que tinha a situação sob controle, dizia “iá, iá”. Quando ele terminou, ela prontamente tascou a segunda e o rapaz com entusiasmo disparou a falar e às vezes ela introduzia um “gut” intimamente rezando para que ele não lhe perguntasse nada. Seguiu mais uma pergunta, soltando às vezes “iá, iá” e em outras uns “guts”. Na hora que o ele parou virou-se rapidamente para o gerente e disse: “Fulano, pode contratar, ele é ótimo e tem uma pronúncia excelente!”.

Vamos concordar que viver uma situação destas não é coisa para fracos, é necessário ter muita cara de pau e sangue frio! Não sei se ela pensou na possibilidade de encontra-lo nos corredores do hotel e ele para agradecer a sua indicação para a sua contratação iniciasse um papo em alemão!

Conhecendo-a tenho certeza absoluta que ela deve ter diversos casos similares a estes já que ela é um imã e estas três ocorreram nos 30 primeiros anos de sua vida e ela sexagenária, deve ter no mínimo outras três prometo que irei arranca-las e as contarei!

Bicudo

José Carlos Bicudo
Colaborador da TIC.
É apaixonado por teatro e cozinha.
Tem como hobby escrever textos sobre o cotidiano e pequenos contos.

 

 

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