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Como o vitiligo muda com a idade?

Publicado 25 de junho de 2025 11 minutos de leitura
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O vitiligo é uma condição que causa a despigmentação da pele, afetando milhões de pessoas em todo o mundo. Embora possa surgir em qualquer fase da vida, muitos se perguntam: como essa condição se comporta com o avanço da idade? Especialmente na terceira idade, é comum surgirem dúvidas sobre a progressão das manchas, os tratamentos possíveis e os impactos na autoestima.

Se você tem vitiligo ou convive com alguém que tem, continue a leitura para encontrar orientações úteis e aplicáveis.

O que é o vitiligo e como ele começa?

O vitiligo é caracterizado pela perda progressiva da melanina, o pigmento que dá cor à pele. Essa despigmentação pode aparecer em áreas pequenas ou se espalhar por regiões maiores. Geralmente, o processo começa com manchas brancas ou pálidas que, com o tempo, se tornam mais evidentes.

A causa exata ainda não é totalmente conhecida, mas sabe-se que há um componente genético associado, além da relação com doenças autoimunes, como tireoidite de Hashimoto, lúpus e diabetes tipo 1. Em algumas pessoas, o início da condição é associado a fatores emocionais, traumas físicos ou exposição intensa ao sol.

Como o vitiligo se comporta com o envelhecimento?

Ao contrário de algumas doenças cutâneas que tendem a se estabilizar com a idade, o vitiligo pode seguir trajetórias diferentes conforme os anos passam:

  • Progressão lenta: Em muitos idosos, as manchas já estabilizadas permanecem iguais por anos, sem grandes alterações.
  • Aparição de novas áreas: Em outros casos, o processo de despigmentação continua atingindo novas partes do corpo.
  • Desaceleração do sistema imune: Como a atividade do sistema imunológico tende a diminuir com a idade, é possível que novas lesões apareçam com menos frequência.

Além disso, fatores como exposição solar acumulada, uso de medicamentos e mudanças hormonais também influenciam na evolução da condição.

Despigmentação e sua relação com doenças autoimunes na terceira idade

A despigmentação no vitiligo é um sintoma que pode estar associado a uma série de doenças autoimunes. Com o envelhecimento, é comum o organismo apresentar alterações imunológicas que favorecem o surgimento ou agravamento dessas condições.

Entre as mais comuns estão:

  • Tireoidite autoimune
  • Diabetes tipo 1 (de longa data)
  • Lúpus eritematoso sistêmico
  • Artrite reumatoide

A presença dessas doenças pode afetar diretamente a evolução do vitiligo. Por isso, o acompanhamento médico multidisciplinar é essencial. Avaliações com dermatologistas, endocrinologistas e reumatologistas ajudam a tratar o indivíduo de forma integral.

Como lidar com o vitiligo na terceira idade de forma prática e acolhedora

Viver com vitiligo na terceira idade pode ser desafiador, mas há diversas estratégias que ajudam a melhorar o bem-estar físico e emocional:

Cuidados com a pele

  • Use protetor solar FPS 50 ou mais diariamente.
  • Evite exposição solar direta nas áreas despigmentadas.
  • Hidrate a pele com cremes sem fragrância.
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Abordagens terapêuticas

  • Fototerapia com UVB de banda estreita, que pode estimular a repigmentação.
  • Cremes com corticosteroides ou inibidores de calcineurina.
  • Em casos selecionados, transplantes de melanócitos podem ser considerados.

Suporte emocional

  • Participar de grupos de apoio ou rodas de conversa.
  • Buscar acompanhamento psicológico, especialmente se houver sentimentos de isolamento ou vergonha.
  • Conversar abertamente com familiares e amigos sobre a condição.

O impacto do vitiligo na autoestima e como fortalecer a autoconfiança

A autoestima pode ser abalada com o surgimento das manchas. Isso é ainda mais sensível em uma fase da vida onde muitas mudanças já ocorrem naturalmente no corpo. Contudo, é possível ressignificar essa relação com a imagem pessoal.

Dicas práticas para manter a autoestima elevada:

  • Aposte em roupas que valorizem sua beleza natural.
  • Use maquiagem corretiva, se isso fizer você se sentir melhor.
  • Pratique atividades que tragam prazer e sensação de competência, como jardinagem, artesanato ou dança.

Lembre-se: o vitiligo não define quem você é. Sua vivência, experiências e sabedoria são muito mais marcantes do que qualquer alteração na pele.

Alimentação e estilo de vida: aliados da saúde da pele

Embora o vitiligo não seja causado por deficiências nutricionais, uma alimentação equilibrada pode auxiliar no bem-estar geral e na resposta imunológica.

Alimentos que merecem destaque:

  • Frutas e vegetais ricos em antioxidantes (ex: laranja, cenoura, espinafre)
  • Peixes ricos em ômega-3
  • Alimentos com cobre e zinco (ex: nozes, sementes, grão-de-bico)

Evite o consumo excessivo de:

  • Açúcares refinados
  • Alimentos ultraprocessados
  • Bebidas alcoólicas em excesso

Atividades como caminhadas, ioga e meditação também ajudam a reduzir o estresse, que é um conhecido gatilho para crises autoimunes e piora da despigmentação.

O que a ciência diz sobre novos tratamentos e perspectivas

Nos últimos anos, a pesquisa sobre o vitiligo tem avançado. Novas terapias estão sendo estudadas com foco na regulação do sistema imune e no estímulo à repigmentação. Entre as novidades:

  • Inibidores de Janus quinase (JAK)
  • Terapias genéticas
  • Uso de células-tronco

Ainda que muitos desses tratamentos estejam em fase de estudo, é importante acompanhar os avanços e discutir com seu dermatologista quais opções são mais adequadas para sua situação.

Convivendo com o vitiligo: histórias reais e inspiração

Conhecer histórias de outras pessoas pode ajudar a acolher a própria jornada. Diversos idosos compartilham seus relatos sobre como encontraram aceitação e beleza nas marcas do tempo e da pele.

Uma dessas histórias é a de dona Helena, de 73 anos, que descobriu o vitiligo após os 60. “No começo, me escondia. Hoje, uso blusas coloridas, participo de uma roda de leitura e não deixo mais de sorrir. Sou muito mais do que manchas.”

O que realmente importa

O vitiligo pode mudar com a idade, sim. Mas a forma como lidamos com ele é o que faz toda a diferença. Mais do que buscar soluções mágicas, o mais importante é o cuidado contínuo com o corpo e a mente, a valorização da saúde emocional e o fortalecimento da autoestima.

Aceitar, cuidar e viver com leveza. É isso que buscamos — em qualquer fase da vida.

Você já convive com o vitiligo? Como tem lidado com isso ao longo dos anos?
Compartilhe nos comentários a sua experiência ou dúvidas. Sua história pode ajudar outros leitores!

FAQ – Perguntas frequentes sobre vitiligo na terceira idade

Vitiligo tem cura? Ainda não, mas há tratamentos que ajudam a repigmentar a pele e controlar a progressão das manchas.

  • Quem tem vitiligo pode tomar sol?
    Pode, mas com muito cuidado e uso rigoroso de protetor solar.
  • É possível que o vitiligo apareça só na velhice?
    Sim. Embora seja mais comum em jovens adultos, há casos de diagnóstico tardio.
  • A alimentação pode ajudar?
    Pode auxiliar no equilíbrio imunológico, embora não haja uma dieta específica curativa.
  • É uma doença contagiosa?
    Não. O vitiligo não é contagioso e não oferece risco de transmissão para outras pessoas.

 

TIC

Imagem: Freepik

 

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