Toda menina gosta de bonecas. Nem todas e não só as meninas.
Pequena, na fazenda, eu e uma amiga fazíamos bonecas com cabeça de mamão verde, um sarrafo espetado no meio e um monte de panos enrolados. Até a boneca tinha prazo de validade!
Na fazenda moravam famílias e algumas meninas olhavam com um olho comprido nossas bonecas! Mas tínhamos bonecas lindas, de plástico, molinhas, com olhos que abriam e fechavam, chupeta na boca…
Minha vizinha até tinha uma imensa, que andava, era a “Amiguinha”. Essa, sim, eu invejava!
Um dia minha avó deu uma boneca para cada menina da fazenda. Foi um sucesso! As bonecas vinham numa caixa grande, com tampa de acetato transparente brilhante, mostrando a boneca por inteiro. Porém as meninas continuavam com olho comprido; afinal as suas bonecas não saíam das caixas, ficavam para sempre na sala, enfeitando o ambiente…
Bonecas podem ser verdadeiras ou imaginadas. Uma vez convidaram a minha neta Carol para ter sua carinha numa caixa da boneca “Pim Pam Pum”. Comprei uma e recomendei: “Essa não é para brincar, é só para olhar…”
É, a vida e as pessoas se repetem muitas e muitas vezes…
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Renata Oliva
Blogueira
Quase Pedagógico